quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sou eu, eu mesmo. O tempo.


                                “Compositor de destinos, tambor de todos os ritmos.
                             Tempo, tempo, tempo… És um dos deuses mais lindos…”

 Escreveram músicas sobre mim, mas até hoje minha beleza só é vista pelos que esperam. E eu sou aquele que escreve histórias e determina destinos. Separo pessoas e dou a resposta para enigmas indecifráveis. Eu, eu mesmo, separo e faço reencontrar. Vejo a vida dobrar esquinas e um ‘adeus’ virar ‘até lá’, ritmo amores e amenizo dores quando decido passar. Quiçá, eu também seja dor, mas disso, ó Céus!, os amantes é que sabem… Faço ficar, eternizar e cicatrizar, também mostro que nada é para sempre. Vou indo e vindo e, encontro pelo caminho significados e rostos diferentes para mim…
Amor, amor. Eu também sou abraço e sei que faço um bem danado! Ah. Eu não sou um deus e, nem sei minha idade. Sou contador de histórias e vejo amor virar dor, mas passa. Pra dor de amor, eu sou a cura. E passo até que as lembranças passem a atender pelo nome de experiência… Sou professor e também aluno.

Prazer, eu sou teu amigo.

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