terça-feira, 21 de agosto de 2012

Um dia não haverá mais guerra, Helena…


Não haverá dor nem lágrimas só ão de existir as lembranças vagas de um passado distante, turvo e nem um pouco saudoso que não mais te farão mal. Haverá paz, querida. E você sorrirá forte, como antes. Sorrirá para mim. As outras pessoas serão testemunhas da tua felicidade e você será um referencial de esperança.

Sua vida brilhará como o sol do meio dia, Helena. Tudo se fará diferente e as coisas vão dar certo. Coisas boas vão acontecer. Você voltará a dançar com sua alma e sorrir de dentro pra fora. Seus olhos contarão uma história vitoriosa. E toda a tua luta terá valido a pena. E Francisco voltará; eu sei que voltará. A dor escreveu em vocês com tinta de caneta e vocês agora irão tatuar juntos um no outro a felicidade que sentem por finalmente estarem juntos. E desta vez será para sempre.

O amor existe e você sabe disso. Nem tudo é como a gente quer, mas um dia o telefone toca, a carta chega, as coisas começam a florir… Um dia a gente tira o luto e vai a luta, Helena, e entre uma batalha e outra, acaba vencendo. A maior de todas é levantar da cama todos os dias, e esta você têm vencido. Aquieta o coração, tua cabeceira está adornada de flores. Arranca os espinhos do peito e joga sementes novas. Deixa que o tempo cuida, o tempo cura. Só o tempo pode fazer isso, Helena querida. Aprenda a selecionar quem entra na sua vida, não vale a pena sofrer por gente pequena. Gente grande, Helena! Deixa eles te transbordarem, deixa. Só você se completa, mas existe muita gente que pode te fazer transbordar, mulher; transbordar coisas boas.

Tuas estrelas te guiam por um caminho de luz, não curve a cabeça, as estrelas ficam no céu então trate de olhar pra cima. E quando tudo isso acontecer, querida, tua tormenta interior cessará, e não haverá mais guerra, Helena. Não haverá mais guerra.

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