quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012



Em seus vinte e poucos anos com suas curvas voluptuosas só pensava numa coisa: casar-se. Amor-sim-ou-não, não importava. Importava não ser mais uma no mercado de solteiras, mais uma a esperar um telefonema pela madrugada, um sms, um recado dizendo: ei, não sumi ainda! Amélia - seu nome quase sugestivo - dizia-nos o qual era sua maior pretensão: ser dona de casa.
— Louca, louca! — Exclamava uma feminista popular do século.
— Louca é a mulher que pensa que pode ser feliz sozinha! Unf. — Respondia ela com satisfação.

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