sábado, 11 de fevereiro de 2012

Mamãe.

Protegendo a vida com sua própria vida e remediando os temores com a quietude de seu ventre; 
suportando danças, sapateados, chutes; 
almejando sorrisos, abraços, beijocas, chorinhos. 
Tão teu, tão meu, tão nosso. Criado, procriado, feito de amor. Do embrião ao feto que virou bebê e logo depois, ó aí ó: nos seus braços fazendo biquinho e cara de choro. Te olhando tristonho com olhos de um profundo cor-de-ameixa, pedindo socorro. Pedindo comidinha, mamãe! Ó céus. Atenda logo, ligeiro! Passaram-se os nove meses de embalo, agora é vida, mamãe. Isso amedronta, ó deus!, eu sei, mas é preciso continuar. Porque uma coisa é verdade: sempre vais carregar o coração dele dentro do seu coração. Amém.

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